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Relatório 1


Faculdade Una Contagem
Curso Híbrido Una 3.0



Amanda Gouvea
Dayane dos Santos Batista
Deborah Cristina Ferreira dos Santos
Danilo Ribeiro de Brito Andrade
Jailton Ramos Rodrigues
Luana Lorraine
Paulo Henrique dos Santos
Thais Soares
Thiago Henrique Silva Romoaldo
Washington Melo Dourado

Orientador: Fernando Tadeu

LOGÍSTICA REVERSA E OS IMPACTOS AMBIENTAIS
ESTUDO DE CASO NA MAGNESITA









CONTAGEM, MINAS GERAIS
2018




Tema: Logística Reversa e os impactos ambientais.
1.      Introdução
A logística reversa vem despertando um interesse crescente nas organizações empresariais e nas pesquisas científicas, uma vez que torna possível melhorar o desempenho e a competitividade das organizações. Leite (2009) relata que a revalorização ecológica de um bem em fim de vida é entendida como eliminação ou mitigação que somados aos custos e impactos ambientais, provocam ações nocivas a vida humana tanto em produtos, como em excesso dos mesmos bens. Agregando valor ecológico ao bem de pós-consumo, através da logística reversa, pode-se recapturar o valor destes custos e isso nem sempre se pode dar por meio tangível. A logística reversa, é uma área de estudo da logística empresarial que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do retorno dos bens de pós-venda e de pós-consumo ao ciclo de negócios ou ciclo produtivo, por meio dos canais de distribuição reversos, agregando-lhes valor de diversas naturezas: econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa, entre outros. A logística reversa está presente no processo de reciclagem, uma vez que esses materiais retornam a diferentes centros produtivos em forma de matéria-prima.
É nesse contexto que a empresa Magnesita se encontra, sendo a pioneira em logística reversa de resíduos refratários. Há cerca de dez anos, antes da lei que obriga a adoção de tal processo ser aprovada no Brasil, a área de pesquisa e desenvolvimento da Companhia já vinha aprimorando seus métodos para reaproveitamento quase integral dos refratários inutilizados. Uma equipe técnica e operacional totalmente dedicada à destinação dos resíduos refratários avalia o material enviado pelo cliente antes de encaminhá-lo para as plantas de reciclagem, sendo que o processo é executado em parceria com os clientes. A reciclagem gera novos produtos (refratários de baixa solicitação) e matérias-primas para novos refratários, pavimentação e construção. Segundo Andrade et al (2002) citado por Leite (2009, p. 115):
Pesquisas realizadas no Brasil em 1998 pelo CNI, pelo Sebrae e pelo BNDES revelam que 90% das grandes empresas e 35% das pequenas e microempresas realizaram investimentos ambientais, independente da legislação, com propósitos de melhoria e competitividade em exportações, de serviços aos clientes, de atendimento às comunidades e a organizações não-governamentais e de melhoria da imagem corporativa (Andrade et AL., 2002, p. 214)
Segundo GRIPPI (2001), o lixo é a matéria-prima fora de lugar. A forma com que uma sociedade trata seu lixo atesta seu grau de civilização, o tratamento do lixo doméstico e industrial, além de ser uma questão com implicações tecnológicas, é antes de tudo uma questão cultural.
Essas razões estão hoje contextualizadas com a responsabilidade compartilhada do ciclo de vida dos produtos e a logística reversa destacadas na Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Em artigo do Ministério do Meio Ambiente destaca-se que nos termos desta lei, a responsabilidade é acarretada pelo desencadeamento que vai dos fabricantes aos consumidores e titulares do serviço público de limpeza urbana, no destino dos resíduos sólidos rejeitados e seus impactos a saúde humana e qualidade ambiental.
Vale ressaltar que no art. 18 do Decreto nº 7.404/2010, o processo de implantação da logística reversa poderá ser iniciado pelo Poder Público ou pelos fabricantes e demais, o que se enquadra no processo de implantação da empresa Magnesita.
Palavras-chave: logística reversa. Meio ambiente. Sociedade. Reciclagem.
Com base no contexto apresentado a pergunta norteadora é: Quais os benefícios que a prática da logística reversa feita pela Magnesita trás para sociedade?
Para obter o resultado esperado proposto no estudo apresentado, serão desenvolvidos os seguintes objetivos.
Objetivo Geral:
      Identificar os benefícios da logística reversa praticada pela empresa Magnesita.
Objetivos Específicos:
      Verificar o processo da logística reversa na empresa Magnesita.
      Identificar os impactos ambientais dos resíduos refratários.
      Apresentar os benefícios da implementação da logística reversa para sociedade.
      Aprofundar nas leis vigentes que regem sobre o impacto ambiental



REFERÊNCIAS
GRIPPI, S. Lixo, Reciclagem e sua história: guia para as prefeituras brasileiras. Rio de Janeiro: Interciência, 2001.
LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa. 2. Ed. São Paulo: Pearson, 2009.114p.
LOGÍSTICA REVERSA. Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-perigosos/logistica-reversa. Acesso em 11/03/2018.

SUSTENTABILIDADE. Meio Ambiente, Magnesita S/A. Disponível em: https://ri.magnesita.com/show.aspx?idCanal=5lGY5CtDgS7QJvKLauatLg. Acesso em 11/03/2018.

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